terça-feira, 14 de junho de 2011

Vá ! Me esquece.


Você não tem coragem
Você nunca aprende a lição
Você grita por atenção
Vá ! me esquece !
Se entregue ao sentimentalismo barato
Se entregue as dores de um amor não vivido
Se entregue !
Engula o choro
Beba desse sangue amargo
Nada é tão errado, que não esteja certo
Nada é tão certo, quanto o tempo
E nada é a palavra que eu uso para explicar o que você é pra mim.
Não sinto falta dos seus abraços
Não sinto falta das suas palavras de amor
Não sinto falta.
Não sinto.
Não sinto tanta dor assim, desde que você foi embora
Não sinto meu corpo
Não sinto qualquer sentimento, que não seja vinculado a saudade
Não sinto nada, não te sinto, não te vejo, não te escuto, não te beijo.
É o fim.
É o fim de quem não teve começo
É o fim de quem vive sempre no desespero
Um campo de poeira
Um grão de poeira no campo
Liberdade.
Falsidade.
Verdade.
Você sempre foi assim tão covarde ?